Vivemos em tempos de confinamento. E isso não digo por conta do tal do "Fique em Casa". Me refiro a uma seleção de notícias e assuntos que são do seu interesse. O algoritmo trabalha com esse fim. Tudo para agradar seus olhos com o objetivo de sua curtida. Afinal, curtimos o que gostamos. Se você não gosta de determinado conteúdo, você nem consome. Ou se consome com o fim de estudar as diferenças ok.
As bolhas são mundos que consideramos agradáveis de se viver. Para muitos se trata de um lugar seguro. E claro que viver numa bolha não é de todo ruim. Porque ninguém gosta de tudo ao mesmo tempo e com a mesma intensidade. Seria como uma esponja que absorve tudo. A medida que crescemos vamos fazendo escolhas por nós mesmos, decisões essas que dizem muito de nossos valores. Discussões de opinião são cansativas, mas podem ser esclarecedoras nem que seja para conhecer a mente do outro. Mesmo não concordando.
Em momentos de eleição e de tantas Fake News confesso que não tenho disposição de ouvir narrativas mentirosas. Quando trombo com pessoas que estão guiando suas vidas por caminhos obscuros de um jornalismo militante agradeço a Deus por não estar cega. E viver numa bolha que muitos dizem ser teoria da conspiração é um universo de muita luz. Mais do que ter atualizações de notícias é preciso saber ler nas entrelinhas o jornalismo tendencioso. Uma garantia de vida longa! O jornalismo mata muitas pessoas, sim a informação influencia sua vida.
A esquerda já tomou muito do meu tempo. A tal da conversão tem sido um caminho de refrigério. Após quatro anos dentro da faculdade consumindo tantas ideologias tive o privilégio de por dois anos ser desintoxicada por dois professores: Cássio e Sílvia. Seres que mostraram o quanto a lama do Marxismo estavam dentro dos meus ouvidos. Foram necessárias muitas aulas com cotonetes para limpar tanta sujeira. A doutrinação consome nosso ser em áreas que nem fazemos ideia. Ela está escondida, mas podemos nos livrar dela.
Hoje me vejo privilegiada em viver em bolhas tão profundas no Twitter, Telegram, You Tube e livros. Seres que são mais que jornalistas, pessoas de mente sã e que buscam com tanto esmero revelar a verdade. Só assim para sobreviver e fazer escolhas certas. As notícias não param e estar acima observando tudo com a clareza é vida. Informação deve ser verdade e não distorção.
Encerro meu relato com a consciência de que vamos esbarrar em muitas bolhas por aí. Não podemos é ficar sem nos posicionarmos, a vida é feita de escolhas. E ninguém ocupa dois lugares ao mesmo tempo. Sempre teremos escolhas na vida. E uma bolha cheia de vida em dias tão nebulosos é um lugar de muita segurança e liberdade.
Viva a bolha da verdade!
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