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  • Foto do escritorSarah Lima

O bairro intermediário para os vôos

Fora de Belo Horizonte em um bairro que fica a uns 25 minutos do aeroporto tudo parece andar na simplicidade que a vida é. Os vizinhos são os responsáveis pela sonoplastia de cada dia. Próximo a minha janela conheço a trilha sonora de uma senhora. Ela fica fora de casa boa parte do dia. No período da tarde, ela solta a voz com hinos de vitória e fé. Seu dia chegará ao fim, eis o motivo da celebração.




O bairro tem uma vida efervescente ao mesmo tempo com aquele ar de interior. As pessoas caminham nas calçadas conversando e cumprimentando os conhecidos. Vejo crianças de uniforme e cabelo molhado quase saindo de casa para a escola. Elas crescem. E o futuro pode estar na próxima esquina.




Uma espécie de Galileia, o bairro conta até com uma lago. E o clima é ameno e frio. Pessoas simples e batalhadoras lutam pelo amanhã. Alguns tentam a sorte, próximo a um Camaro amarelo. Caminhões de mudança estão pelas ruas também.




E no decorrer do dia e da noite os aviões atravessam o bairro trazendo e levando pessoas para os seus destinos. Ao ouvir o desenhar sonoro frequente no bairro me dou conta que o embarque e desembarque nunca param neste mundo. E para deixar uma cidade para trás é necessário resolver tudo antes do adeus.



Após a partida não tem volta. O futuro está bem ali na sala de embarque. Resolver as pendências antes da viagem é garantia de uma boa viagem para o futuro.





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