Estamos em Belo Horizonte, pois é as montanhas que nos cercam ainda dizem isso. Um lugar desagradável? Não. Apenas não o ideal quando se aventura para cenários além deste horizonte. Nunca amei Minas, respeito se você tem um sentimento pela cidade do pão de queijo. Quando ainda pequena me foi apresentado uma cidade em especial e outra depois dela ficou complicado se contentar em algo tão pequeno. Meu ser anseia pelo mundo e suas descobertas.
Você pode pensar que seria um pensamento infantil não? Mas com as narrativas também é assim. Quando você é apresentado a um fato e como esse fato realmente aconteceu fica difícil ser enganado com Fake News. Antes da faculdade muitas suposições, durante ela somos alimentadas com as ideias dos professores e suas ideologias e após a vida acadêmica escolhemos o nosso próprio caminho.
A alimentação de notícias embasadas em fatos e não em opiniões de esquerda é sustância em tempos de narrativas. E as narrativas podem ser muitas e saltarem em cada esquina nas redes sociais. Estar bem informado questionando o fato, investigando e procurando por fontes verdadeiras é um lugar de contentamento.
Assistir hoje alguns noticiários e deixar meus olhos passearem em leituras de desinformação é um exercício para minha sanidade e um teste diário para uma vida bem informada. Aprender a comparar o falso com o verdadeiro é enriquecedor para escolhas melhores em todas as áreas da vida. Afinal o jornalismo vai impactar com suas informações e desinformações tudo...tudo na sua vida.
Após me livrar de alimentos tóxicos que saiam da boca de “grandes jornalistas” me deparo hoje com profissionais que estudam e leem as notícias além das letras. Esses seres me inspiram a estar em uma prancha olhando para aquele mar e sabendo que enquanto muitos estão afogados em histerias e narrativas...eu sinto o ar da maresia da realidade, que é a verdade que como jornalista eu sempre vou buscar.
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