Pelo que circula nos corredores da emissora o jornalismo morreu e os jornalistas estão buscando a grande chance de virar atores globais
O jornal começa e os brasileiros sintonizam no canal que está enterrado. Tirando as cinzas o JN entra no lar de muitas pessoas de forma forçada, mas para um fim: ouvir o presidente. Dois jornalistas que militam resolvem mostrar suas novas carreiras: atores. O texto carregado de sátira não tem um roteiro forte. A atuação foi marcada por caras e bocas. E foi possível sentir o hálito podre do padrão Globo de jornalismo.
Só de pensar que nos anos 2012 muitos colegas almejavam ter um cargo na emissora global me causa enjoo. Sabemos hoje que fazer parte do casting da emissora é preciso assassinar seu cérebro, após a entrada na redação você receberá uma mente enviesada e alinhada totalmente à esquerda. Quem entra se sente, sente até demais. Os profissionais ali acham que suas roupas e o fato de terem o microfone com a logo da emissora é autossuficiente para ser jornalista.
Pelo que parece às pessoas pensam, isso mesmo, os brasileiros tem exercitado o raciocínio diante de narrativas e falácias. Quem disse que precisamos de agências de checagem? As Fake News são identificadas. Fora que a voz global não é a única e pelo que os nossos olhos veem ela não é tão grande assim. As redes sociais ecoam as opiniões que circulam nas telas. O povo vive fora da TV!
Bonner e Vasconcellos nos ensinaram como serem arrogantes, soberbos, desrespeitosos e semideuses. Eles podem ter salários exponenciais, mas a educação básica está escassa. Jornalistas que não respeitam uma autoridade e consideram a “versão deles” sendo a verdade. Tratando uma autoridade, o presidente, isso mesmo: ele é o presidente do país. Podem ser dolorosas as perdas publicitárias para a emissora, mas o presidente é real. O consórcio grita, mas o Data Povo caminha nas motos e nas ruas erguendo a bandeira e mostrando para quem quer ver: o Brasil mudou!