Desde a segunda quinzena de março de 2020 parte da população está em casa em confinamento se protegendo do vírus que viajou o mundo e já ceifou a vida de muitos seres humanos. Novos hábitos, emoções diversas, convívio intenso entre familiares, muitas chamadas de vídeos e uma vida de lives têm alimentado o tempo de muitas pessoas. Para muitos não falta mais tempo, mas sim, lugar para gastar as horas e dias tão grandes.
Estamos todos no casulo, como uma lagarta vivendo a transição que ainda parece estar apenas no começo. Falta espaço, existe um desconforto para muitos em não poder sair e viver lá fora. Mas após a saída do casulo, a vida pode ser tão curta quanto de uma borboleta que após se libertar da pupa vive apenas uma semana (no caso de algumas espécies).
Deveríamos valorizar este tempo de solitude dentro do lar com nossos entes queridos, conhecer particularidades deles e desfrutar desses dias de vida que temos.
O dia não precisa estar ensolarado para ser bonito e não precisamos estar lá fora para estarmos vivos. Em cada amanhecer estamos acordando e tendo a experiência única de viver e fazer de cada dia tão peculiar de acordo com nossas escolhas. Como a borboleta após a saída do casulo a vida pode ser muito curta...valorize e aproveite ao máximo o tempo de confinamento. Ele também é vida.
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