Morar perto de um supermercado é como ter uma geladeira cheia e sempre que bate "aquela vontade” ... Abrir e se deliciar. Saindo um pouco da romantização claro: “não existe almoço de graça”. Tem um custo. No caixa absolutamente tudo tem um valor para sair e virar realidade na sua mesa. A comida move toda a existência da humanidade, afinal sem ela não estaríamos aqui. Eis a sobrevivência do homem!
Numa tarde dessas passando meus desejos do dia para a mulher responsável pelo caixa, ela comenta: não vai dar! E ela começa a falar em como é possível um churrasco com aproximadamente 50 convidados ter apenas dois pacotes de pães de alho.
Realmente pelas contas da organizadora de eventos que passou há poucos minutos por ali acho difícil os presentes ficarem satisfeitos. Será um buffet ilusório? Daqueles que a galera se alimenta antes de ir e só comparece para socializar? Ou uma espécie de seres humanos que em pleno almoço não tem fome?
São mil possibilidades.
O que inquieta a funcionária do supermercado é como uma profissional que é contratada para realizar um evento não está pensando nisso. Vai que é um evento que foge ao natural, só imaginando um mundo assim para comprar de forma tão fracionada alimentos para um almoço. E não é qualquer coisa: churrasco.
A compra miúda parece apontar uma parte da sociedade que não se reúne para comer, mas para fazer outras coisas. Algo deve mover um encontro desses. Aprecie a entrada!
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