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  • Foto do escritorSarah Lima

Caçamba da Raiva



Morar no bairro que leva o nome do cemitério mais antigo de BH e ainda contar com um grupo de vizinhos no aplicativo de celular é emoção quando a vida parece monótona.



A rua que já é deserta e silenciosa com antigos moradores que apesar do sossego da região não perdem um acontecimento. Vizinhos que vigiam tudo.



Eles possuem um zelo pela tranquilidade que o bairro oferece para os habitantes locais. A língua oficial é comentar de fatos que saem da calmaria que eles estão acostumados.



Na rua que conta com um lote vago que já foi ocupado e que agora têm dois cachorros e os novos andarilhos que aparecem uma vez ou outra. Também uma senhora que pra ganhar um extra resolveu abrir um Day Care para pet, o som ambiente é latido o dia todo. Temos uma empresa de aluguel de motos que atrai motoboys como abelha no mel. A garagem de uma rede de supermercados que todo dia recebe caminhões. E ainda uma gráfica que descarta uma quantidade considerável de lixo.



Tudo normal até que uma vizinha se depara com uma nova ocupação em frente a sua residência. O objeto feito de metal pesado, sujo e grande é plantado na sua porta.



Quando descobriu o desconforto do seu coração e a paz indo embora não teve dúvida da doença: caçamba. Seu coração quase parou ao viver uma série de ira.



A senhora que no início da madrugada estava intrigada no grupo de conversa dos vizinhos tentando investigar quem era o ser ousado que havia ocupado o seu recanto de paz.



Tecla aqui e manda mais um podcast de áudio e nada Brasil. O mistério vai ser revelado na segunda. Já que ninguém no grupo sabe quem é o responsável por quase uma guerra no finalzinho de 2023.



O bom é que não temos reféns ou melhor temos sim: a paz da vizinha que agora parece estar distante junto com o misterioso ser que decidiu sequestrar a tranquilidade na rua Resende Costa.



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