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  • Foto do escritorSarah Lima

Caldo de graça

Podemos estar vivendo nossas vidas achando que estamos desfrutando de muitas coisas e sendo espertos nas nossas escolhas. Em alguns momentos até consideramos que somos mais inteligentes que a maioria. Nossa percepção do mundo costuma ser elevada quando olhamos para dentro de nossas entranhas.



Numa noite de sábado ao aguardar meu sanduíche numa lanchonete uma cena descontrói minha ideia do que era graça. Uma senhora catadora de reciclável entra no estabelecimento pedindo um caldo. Por conta da chuva há uma hora, o clima era propicio para degustar e aquecer o corpo. E em poucos minutos, o caldo é servido a ela. E sem constrangimento algum a beneficiada senta na mesa e saboreia sua janta.



Ao assistir aquela cena compreendi o que é a graça de fato. Ela não pagou pelo caldo e mesmo assim sentou e aproveitou aquele momento se sentindo digna de estar ali. E posso dizer que muitos por não terem o entendimento do que é graça nem ousam pedir por ela. Será que ela pensou no não que ela poderia receber? Será que ao menos ela olhou para como estava vestida e que aquele ambiente não era para ela? O que as pessoas vão pensar de mim?



Aquela senhora entendia a graça e desfrutava dela. Será que conhecemos o poder da graça vestidos em nossas roupas cheirosas? Será que ainda acreditamos na graça quando nosso cartão paga pelas nossas necessidades e desejos? Existe um lugar espaçoso e sem limites para aqueles que são destemidos em dar os passos em direção à graça.



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